Marco Simoncelli e o dia que não terminou na MotoGP
Dia 23 de outubro de 2011. Circuito Sepang, palco do Grande Prêmio da Malásia. Corrida da MotoGP. Pole do piloto Dani Pedrosa, com as três Honda oficiais na primeira fila (Pedrosa, Casey Stoner e Andrea Dovizioso).
Stoner era o líder na temporada, com 65 pontos de vantagem sobre Jorge Lorenzo, piloto Yamaha e atual campeão, que não largou em Sepang, por ter quebrado um dedo em acidente no GP da Austrália, etapa anterior.
Valentino Rossi sofria no desafio de competir com a Ducati, Nick Hayden era seu colega de equipe, com melhores resultados. Cal Crutchlow, piloto Yamaha satélite, estava em sua primeira temporada na MotoGP se destacando entre os novatos.
Dia quente e úmido, 33 graus nos termômetros.O italiano Marco Simoncelli, piloto Honda satélite, irreverente e polêmico nas declarações, agressivo na pilotagem, era o quinto no grid e na temporada, vinha de um bom segundo lugar na Austrália.
Começa a corrida, com 20 voltas. Stoner larga bem e assume a liderança, seguido pelos pilotos Honda. Simoncelli larga bem e defende a quarta posição contra Álvaro Baustista, piloto Suzuki.
Tudo normal, uma corrida disputada. 67 mil pessoas em Sepang, milhões vendo pela transmissão ao vivo. Volta 2, curva 11, Simoncelli perde o controle da moto e cai, Colin Edwards, piloto satélite Yamaha, e Rossi, que disputavam a sexta posição, colidem com ele…
Bandeira vermelha, fim de prova e fim trágico de uma história de forma chocante… Revi a corrida toda oito anos depois. Impossível não ficar triste. 16 pilotos largaram e 15 voltaram para casa. Simoncelli tinha 24 anos naquela corrida, naquele 23 de outubro.
A vida é um sopro, na moto ou fora dela.
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