Troca no comando global da Harley-Davidson
Nesta sexta-feira, 28, último dia útil do mês em que a subsidiária brasileira completou 9 anos de atividade, mas lá na matriz da Harley-Davidson, nos Estados Unidos, o dia foi de oficializar uma troca importante no comando da marca, no caso, do CEO.
Matt Levatich deixa o cargo de CEO e quem assume provisoriamente é o alemão Jochen Zeitz, que participa da diretoria da marca desde 2007 e tem no seu currículo o crédito por ter tornado a marca Puma uma gigante, com faturamento em alta e ações da empresa também bem valorizadas.
A troca do CEO – que havia assumido o cargo em maio de 2015 – foi reflexo da queda de vendas da marca no seu principal mercado, os Estados Unidos. Lá em 2019 a marca teve o volume mais baixo dos últimos 16 anos e os quatro últimos anos em queda nos índices de venda.
Isso reflete na queda das ações da empresa no mercado e isso gerou uma pressão dos investidores, por renovação na liderança da marca. Zeitz também assume a presidência do conselho de administração da marca, enquanto a empresa busca um novo CEO para o cargo.
O desafio global da Harley-Davidson é grande. “Plantar, regar e colher” uma nova safra de motociclistas fãs da marca, já que sua fiel base segue envelhecendo e sem renovação imediata. Motos como a elétrica LiveWire (foto), a naked Bronx e a maxitrail Pan America – previstas para 2021 – são as primeiras “armas” dessa necessária revolução.
Vejo o preço alto dessas motos, principalmente da elétrica LiveWire, um problema a ser trabalhado pela marca com urgência se querem mesmo conquistar jovens motociclistas com seus produtos. Afinal, quem aí tem menos de 30 e mais de 100 mil reais na conta disponíveis para comprar uma motocicleta?
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