OPINIÃO

Primeiro vacilo com uma moto (por Mari Prota)

Olá! Eu sou a Marinna Protasiewytch, mas como sei que meu sobrenome polonês é difícil vamos usar daqui para frente Mari Prota para facilitar. Vou contar sobre o meu primeiro vacilo neste mundo das motos e como fiz para contornar essa situação. A primeira vez que precisei levar a moto em uma oficina escolhi a utilizada pelo meu pai. Não conhecia outra e nem fazia ideia do que eu precisaria saber para determinar se o cara era ou não um bom mecânico.

A moto na história bem real é uma Honda Shadow 600 1997. Pelo ano já sabem, ela carrega problemas – ou sintomas se preferir – de moto velha. Unido ao tempo em que permaneceu parada na garagem com uso esporádico do meu velho pai e gambiarras feitas no chicote (parte elétrica) ela começou a não querer mais funcionar.

O mecânico da oficina escolhida me atendeu prontamente para fazer o diagnóstico, mas não quis me dar um valor aproximado do reparo porque precisava analisar. Disse que era o chicote central. Com receio e para tentar me assegurar de não ser passada para trás eu mesma comprei um chicote elétrico novo e entreguei na mão dele.

Honda Shadow 600

Com a moto de volta me preparei para viajar, um fim de semana a 150 km de Curitiba, viagem curta e tranquila, só para testar – ou apenas mais uma desculpa para andar de moto mesmo.

Passando em uma lombada o motor parou de funcionar. Assim mesmo, andando, sem mais nem menos! Descobri por meio de um amigo que me socorreu que o chicote ali ainda era o original. O mecânico jurou de pé junto que colocou o novo… Resumo: perdi o chicote comprado, comecei a estudar, buscar informação e ler o manual.

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Levei para uma reforma de qualidade na elétrica dela e desta vez soube o que a maior parte dos componentes da moto fazem e fiquei em cima do mecânico. Inclusive, quando ele quis instalar um voltímetro na minha moto, item que algumas custom saem de fábrica com ele de série, porém não é tão necessário assim, eu soube o que fazer. Existem peças interessantes e existem aquelas desnecessárias que são apenas mais um item de um mecânico vendedor.

Moral da história: conhecimento liberta e também te ajuda a não perder dinheiro.

Claro que tem muita oficina boa e não estou generalizando, ok? A dica é ficar esperto e conhecer a sua moto!

Mari Prota é jornalista, vive em Curitiba, PR, e roda sempre que pode com sua Harley-Davidson Fat Boy. Siga a Mari no Instagram pelo @marinnaprota (só clicar no @ dela que você já vai pra lá).

MARCELO BARROS

Marcelo é criador de conteúdo para motociclistas desde 2011. Compartilha seus erros e aprendizados para que mais pessoas entendam como é bom andar de moto todos os dias, usando ela da melhor forma possível, sem neurose.

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