Yamaha apresenta scooter Fluo no Brasil
Com o lançamento de mais uma scooter a Yamaha fica com quatro produtos na categoria scooter na sua linha atual. Neo 125 segue como modelo de entrada, Fluo 125 entra como opção com melhor especificação técnica que Neo e menor preço que NMax. Já a NMax 160 fica como opção mais completa nessa faixa de cilindrada e a XMax 250 como a opção com maior motor e maior capacidade de uso.
Resumão de dados da Fluo 125
Motor de 1 cilindro com 125 cm³, transmissão automática tipo CVT, potência máxima de 9,5 cv, torque máximo de 1 kgf.m, peso cheio de 102 kg, tanque de 4,2 litros , altura do assento de 775 mm, espaço sob o assento de 25 litros – cabe um capacete fechado grande e mais alguma coisa extra como uma capa de chuva – e tomada 12V para plugar um carregador USB e carregar algum eletrônico na scooter. Um detalhe que sempre me perguntam em scooter é altura mínima do solo. Na Fluo é de 135 mm.
A Fluo tem painel digital e não usa chave de partida convencional, vem com sensor de presença (quem compra recebe a scooter com controle reserva) para liberar o uso. Praticidade e menos risco de furto por michar a ignição.
Tem freio ABS na dianteira, tambor na traseira, com rodas de liga leve aro 12” e pneus sem câmara modelo Pirelli Diablo Scooter. Nas suspensões, 90 mm de curso na dianteira e 88 mm de curso no monoamortecedor traseiro que fica sobre o motor, descentralizado na moto para a esquerda, como na Neo. Ele não tem ajuste de pré-carga da mola.
Primeiras impressões
No primeiro contato com ela em um kartódromo em SP as impressões foram de uma scooter bem fácil de usar. Eu notei que com meus 1,83 m de altura e 91 kg me encaixei bem nela, com melhor ergonomia quando comparada com a mais compacta Neo 125 onde meu joelho encosta na parte frontal.
A Fluo chama atenção pelo acabamento e pela calibragem das suspensões, que mesmo com rodas menores achei uma ciclística mais equilibrada que da Neo 125, a referência mais próxima dela dentro da própria marca. Os pneus não são radiais – o que me surpreendeu – mas “grudam muito” nas curvas dando confiança no asfalto bom para um ir e vir mais prazeroso.
Não foi possível medir o consumo de combustível, mas profissionais da Yamaha informaram no evento que nos testes internos com metodologia, padronizados, a média ficou em torno de 47 km/l. Em tempos de combustível com preço alto um motor econômico pode ser um grande aliado. Precisarei fazer minhas medições próprias rodando pela cidade.
São três opções de cor (preto, branco ou azul), garantia de quatro anos e custa R$ 13.390 + frete (lembrando que no Estado de SP tem um imposto extra em cima do preço). A Yamaha posicionou a Fluo no mercado na faixa de preço entre Honda Biz 125 e PCX com CBS.
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